'Quando eu a ti clamar, então voltarão para trás os meus inimigos: isto sei eu, porque Deus é por mim. Em Deus louvarei a sua palavra; no SENHOR louvarei a sua palavra. Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem.' (Salmos 55:9-11)

É sempre interessante pararmos para pensar como é tão comum esta questão de se ter inimigos. Parece que todo mundo tem o seu ou os seus.

Na caminhada da vida, encontramos pessoas de todos os tipos, com as quais iniciamos algum tipo de relacionamento. Em alguns casos, a simpatia acontece de forma mútua e em pouco tempo, às vezes até mesmo depois de alguns minutos de conversa, parece que conhecemos aquela pessoa há anos. E a partir daí, trava-se uma linda amizade.

Mas ocorre o contrário também. Tem pessoas que ao cruzarmos com elas, as poucas palavras são suficientes para a nossa alma nos gritar: CAI FORA! Você já sentiu isso? Aí falamos para nossa alma: FICA QUIETA AÍ. VOCÊ É MUITO PRECONCEITUOSA. A PESSOA NEM FEZ NADA E LÁ VEM VOCÊ DESCONFIANDO DE ALGUMA COISA. E quando insistimos no relacionamento, até mesmo para provar para nossa alma que ela está errada... aiaiaiai... quebramos a cara.

Que triste isso, mas é uma realidade para muitas pessoas. E o foi para Davi. Ele ao escrever este salmo, mais uma vez desabafa seu sentimento de tristeza, com certa dose de medo, porque seus inimigos eram muitos, e boa parte deles estavam à espreita, esperando Davi cair. Ele sabe disso e se esforça para se manter de pé, mas as emoções diante daquele quadro, o deixam perplexo e indignado.

Então ele resolve compartilhar sua crise com Deus. E em meio ao seu desabafo, ele termina declarando algo tremendo: Quando eu a ti clamar, então voltarão para trás os meus inimigos: isto sei eu, porque Deus é por mim.

Davi se lembra de tantas vezes que vivenciou esta situação, e que no primeiro momento se deixou levar pelo medo e insegurança, mas quando se apresentou diante de Deus e clamou, o resultado foi de livramento. Deus sempre deu vitória a Davi e a todos que O buscam.

Mas Davi nunca foi um esquecido. Toda vez que recebia o livramento de Deus, ele espontaneamente manifestava a sua gratidão através dos louvores. E o louvor de Davi não era algo particular, reservado, num cantinho, cheio de vergonha. Muito pelo contrário. Ele saia no meio do povo, com sua lira ou outro instrumento de corda (hoje, provavelmente, seria um violão), e ia tocando e cantando, para que todos soubessem que MAIS UMA VEZ O SENHOR O LIVROU DE SEUS INIMIGOS. Fazia de suas músicas e versos, uma arma de guerra espiritual, testemunhando sobre os feitos do Senhor.

Sabe, meu irmão e minha irmã, passamos dias parecidos com os de Davi. Nem todos os que estão ao nosso redor são nossos amigos e querem nosso bem. Mas mesmo sabendo daqueles que nos odeiam gratuitamente, sem que nada lhes tenhamos feito, não devemos entrar numa neurose, desconfiando de todo mundo, até da sombra, como dizem alguns. Nada disso. Devemos compartilhar com o Senhor nossas preocupações, medos e ansiedades. Devemos pedir o livramento e socorro, tanto em relação aos nossos inimigos externos, mas dos internos também. Medo, insegurança, ansiedade, são alguns dos inimigos internos que teimam em nos derrotar. Mas inimigo é inimigo, e todos precisam ser vencidos. E não há inimigo nosso que prevaleça, se clamarmos ao Senhor.

Esta é uma grande lição deixada para todos nós pelo rei Davi que venceu todos os seus inimigos. E igualmente a ele, devemos ser gratos e dar testemunho do poder de Deus que se manifesta em nossas vidas.

Vamos investir um tempinho no dia de hoje, apenas para agradecer a Deus por sua bondade para conosco? Façamos isso.

Tenha um dia abençoado e até a próxima.

 

Devanir Caetano da Silva

Pastor da Igreja Restauração em Cristo

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