'Celebrai com júbilo a Deus, todas as terras. Entrarei em tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus votos, os quais pronunciaram os meus lábios, e falou a minha boca, quando estava na angústia.' (Salmos 66:1,13e14)

Se você não leu os duas últimas meditações, eu disse que este salmo começa com a palavra 'celebrar' que significa festejar com grande alegria. E diz mais: 'celebrar com júbilo'. Fico pensando no tamanho da festa. Não foi pouca coisa não. O salmista chama a atenção das pessoas para que se ajuntem e festejem a Deus, por muitas e muitas razões.

O versículo 13 inicia dizendo: 'Entrarei em tua casa com holocaustos...'. No período do Antigo Testamento era comum as pessoas irem ao 'templo' oferecer um holocausto, ou seja, um sacrifício de animal, de acordo com o motivo do ofertante. Poderia ser por pecados cometidos ou poderia ser ofertas de ação de graças (entre outros). O salmista diz que entrará na casa de Deus para oferecer holocaustos. Hoje em dia, tenho visto o contrário: a 'casa de Deus' chamando as pessoas para levarem seus 'sacrifícios', geralmente em formato de dinheiro. A iniciativa não parte do ofertante. Já não é mais um fruto do íntimo da pessoa, que quer voluntariamente ofertar algo a Deus. Hoje podemos ofertar muitas coisas a Deus e não necessariamente o dinheiro. Para mim, a oferta do dinheiro deve ser por duas razões importantes: (1) porque a pessoa recebe de uma igreja local todo o suprimento para sua vida espiritual: Palavra, apoio, orientação, acolhimento, entre outros, e, provavelmente, por tudo isso, ela termina fazendo parte daquela comunidade, e (2) como reconhecimento de que aquela igreja local precisa de recursos para se manter. Diante disso, creio que os pastores e líderes não precisam 'apelar' para todos os métodos possíveis a fim de conseguirem estes recursos. Nada mais 'gostoso' do que o ato de um coração grato.

Mas o salmista continua: 'pagar-te-ei os meus votos, os quais pronunciaram os meus lábios, e falou a minha boca, quando estava na angústia.'. É muito comum quando estamos vivendo um tempo de angústia, de dor, nos colocarmos diante de Deus e 'prometermos muitas coisas'. Isto é voto. O salmista declara que em seus momentos de angústia, eles fez seus votos. Agora que a fase ruim passou e ele viu o socorro de Deus, nada mais justo do que pagar seus votos... de cumprir com a promessa feita.

Hoje em dia, muitas pessoas no momento da angústia fazem seus votos, mas depois que a dor passa, se esquecem. Se esquecem da dor... se esquecem do voto e ... se esquecem de Deus. Quer ver? As igrejas mais lotadas são aquelas que 'oferecem cura'. Nada contra este estilo de Ministério, afinal, tem pessoas precisando de cura, libertação, entre outras necessidades. A questão é a motivação. A dor faz com que as pessoas prometam tudo. Não é mesmo? Se formos fazer uma pesquisa nestas igrejas, é mui provável que uma grande parcela fez suas 'promessas' para receber a cura de Deus.

Sabe, meu irmão e minha irmã, se fizermos nossos votos, nossas promessas para Deus, seja em momentos de dor, angústia, sofrimento ou qualquer outro, não podemos nos esquecer de pagar estes votos. Mas não basta pagar. É muito importante que o façamos com um coração grato, porque a Bíblia diz que Deus se alegra com aquele que oferta com alegria.

Que neste dia, possamos buscar em nós motivos para nos alegramos em Deus. E na primeira oportunidade que tivermos, devemos nos achegar à Casa de Deus, levando nossa OFERTA (e como disse acima, não precisa ser dinheiro, pode ser um tempo dedicado ao Reino de Deus, uma espécie de serviço voluntário, um cântico especial, ou outra coisa que sentirmos), mas COM TODA NOSSA ALEGRIA. Vai fazer bem para nós e vai fazer bem para aqueles que estiverem vendo nossa oferta. Amém?

Tenha um dia abençoado e até a próxima.

 

Devanir Caetano da Silva

Pastor da Igreja Restauração em Cristo

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