TENHA MISERICÓRDIA, SENHOR!

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' A ti levanto os meus olhos, ó tu que habitas nos céus. Assim como os olhos dos servos atentam para as mãos dos seus senhores, e os olhos da serva para as mãos de sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o SENHOR nosso Deus, até que tenha piedade de nós. '

( Salmos 123:1-2 )

Um professor estava procurando um vaso para usar. Na prateleira havia muitos. Qual ele escolheria? "Leve-me embora", gritou o vaso de ouro. “Sou brilhante, tenho muito valor e tudo o que faço, faço bem. Minha beleza e meu brilho superam o resto e para alguém como você, um Mestre, o ouro seria o melhor”. O professor passou sem dizer uma palavra. Ele viu um prateado, estreito e alto; “Eu o servirei, amado Mestre. Servirei o seu vinho e ele estaria à sua mesa todas as vezes que você comer. Minhas linhas são graciosas e minhas esculturas são originais, e a prata te louvaria para sempre”. Sem prestar atenção o professor caminhou em direção ao de bronze. Era superficial, com uma boca larga e brilhava como um espelho: "Aqui ... Aqui", gritava o vaso. "Eu sei que serei útil para você. Coloque-me em sua mesa onde todos possam me ver". Então o professor olhou para baixo e fixou seus olhos em um pote de barro vazio, quebrado e destruído. Nenhuma esperança tinha o pote que o Mestre poderia escolhe-lho, pois seria necessário o purificar e o reformar, para só depois o encher e usar. “Ah! Este é o vaso que tenho desejado encontrar. Vou restaurá-lo e utilizá-lo. Farei com que fique lindo!”, disse ele todo feliz. “Não preciso de um vaso que se orgulha de si mesmo, nem daquele que aparece na prateleira, mas que seja simples, cheio da minha força e do meu poder”. Com cuidado o professor ergueu o pote de barro. Levou para sua casa, o restaurou, purificou e encheu de flores perfumadas. Ele falou com ternura para o vaso, dizendo: "Você tem muito a fazer. Apenas entregue aos outros o perfume que eu depositei em você".

Há algo de maravilhoso nesta história. Como no Salmo, ela nos mostra uma grande verdade. Podemos nos aproximar de Deus e clamar por misericórdia: "A ti levanto os meus olhos, ó tu que habitas nos céus. Assim como os olhos dos servos atentam para as mãos dos seus senhores, e os olhos da serva para as mãos de sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o SENHOR nosso Deus, até que tenha piedade de nós”.

Cada vaso tinha uma característica, mesmo o de barro, que não se sentia capaz nem mesmo de ser restaurado. Mas enquanto os outros vasos falavam de suas qualidades e de quão úteis eram para servir ao professor, o vaso de barro nada quis dizer. Ele preferiu ficar calado, pois não tinha nada a oferecer, muito pelo contrário. Ao se comparar com os outros ele não tinha nenhuma qualidade, mas felizmente o olhar do professor não era como a dos outros vasos. Ele não estava olhando para algo pronto para o trabalho, mas desejava remodelar o vaso existente para cumprir perfeitamente o seu propósito.

Meu irmão e minha irmã, quantas vezes somos como aqueles vasos que nos oferecemos a Deus com nossos bons caminhos, nossas boas ideias, nossos desejos fantásticos e nossos grandes feitos. Em vez de clamar por misericórdia, mostramos uma lista de benefícios que Deus poderia ter caso nos escolha para usar. Deus ama os humildes e resiste aos soberbos. Deus se encanta com vasos de barro que se calam e se deixam moldar, que estão dispostos a receber misericórdia mesmo que isso signifique sentir a dor das mãos do Oleiro. Clamemos hoje por misericórdia e preparemo-nos para uma mudança necessária, mas com uma recompensa excelente, e que o Criador seja glorificado. Amém?

 

 

 

Devanir Caetano da Silva

Pastor da Igreja Restauração em Cristo

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