MISERICÓRDIA INCOMPARÁVEL

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' Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade. Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades. Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. '

( Salmos 103:8-11 )

Geralmente citamos ditados do tipo: “Cada um colhe o que planta!”, “Colhemos o que plantamos: É apenas uma questão de tempo!” , “Quem planta vento, colhe tempestade!”, “Quem planta a semente da mentira colhe a floresta da solidão!”, “Podemos escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que semeamos!”. Estes, entre outros, nos dizem que nossos atos ruins trazem recompensas ruins e que o que fazemos aos outros com o mal, com o mal nos será devolvido.

Parece lógico certo? Não é surpreendente que quem comete erros receba o que é errado. Mas o que nós fazemos? Fazemos bem ou fazemos mal? O Salmo 103 nos dará a resposta, não só do que fazemos, mas também do que Deus faz com o nosso mal: “Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade. Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades. Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem".

Pelo que parece, Deus não faz uso de nenhum dos ditados mencionados acima conosco. Muito pelo contrário: Deus tem misericórdia e em vez de pagar nosso mal com uma punição severa que seria merecida, Ele nos mostra misericórdia, uma misericórdia como a altura dos céus, que nossos olhos não são capazes de ver. Assim é a grande misericórdia de Deus, imensa e incomparável, vivificante e perfeita.

Essa misericórdia nos afeta de alguma forma? É claro que sim, principalmente porque é por meio dessa misericórdia, encarnada em Jesus Cristo, que podemos ser salvos, porque ela pagou o preço do nosso pecado. Mas não só isso: Há algo além disso. Esta misericórdia nos diz como devemos viver. Vejamos a conversa entre Pedro e Jesus: “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete" (Mateus 18:21,22). A regra observada entre os judeus, segundo os ensinos da literatura judaica, era perdoar três vezes e, quando Pedro falou em ‘sete vezes’, como padrão possível, sem dúvida, pensou que sua regra estava sendo extraordinariamente generosa. Mas Jesus diz a ele que mesmo assim ele ficava aquém do padrão de Deus. Aquele que experimentou a misericórdia de Cristo nunca deve deixar de ser misericordioso para com os outros.

Meu irmão e minha irmã, não devemos perder tempo e energia com mágoas e rancores. A mesma misericórdia que recebemos de Deus, devemos ter com aqueles que nos ofenderam. É claro que não é fácil. Tem situações que nos machucam de uma forma terrível. Mas Jesus nos ensina: “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mateus 5:43-45). Devemos restaurar as relações que foram rompidas porque, convenhamos, não há nada que eles tenham feito para nós que seja pior do que todas as nossas ofensas ao Pai. Não é mesmo?

Tenha um dia abençoado e até a próxima.

 

 

 

Devanir Caetano da Silva

Pastor da Igreja Restauração em Cristo

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